O Governo alemão apoiou hoje o presidente do Eurogrupo, Jeroem Dijsselbloem
O Governo alemão apoiou hoje o presidente do Eurogrupo, Jeroem Dijsselbloem, após as declarações deste acusando os países do Sul da Europa de gastarem dinheiro em "copos e mulheres".
A porta-voz do Ministério das Finanças, Friederike von Tiesenhausen, afirmou num encontro com os jornalistas, citado pela agência Efe, que o ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, "aprecia muito" o trabalho do seu homólogo holandês à frente do Eurogrupo.
Friederike von Tiesenhausen disse ainda que deve ser lida na totalidade a parte da entrevista em que faz essas declarações, dando a entender que a polémica citação está fora do contexto.
"Durante a crise do euro, os países do norte mostraram solidariedade com os países afetados pela crise. Como social-democrata, atribuo uma importância extraordinária à solidariedade. Mas também deve haver obrigações: não se pode gastar todo o dinheiro em copos e mulheres e depois pedir ajuda", declarou Dijsselbloem, numa entrevista publicada na segunda-feira no jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung.
A porta-voz não se pronunciou sobre a continuação de Dijsselbloem à frente do Eurogrupo, numa altura em que a sua posição está particularmente fragilizada, na sequência dos resultados eleitorais na Holanda, que ditaram uma derrota histórica do seu partido, PvdA (Partido Trabalhista, social-democrata), que era parceiro de coligação do VVD (centro-direita) do primeiro-ministro Mark Rutte.
A porta-voz também não fez considerações sobre a posição do Governo português, que já disse que o holandês não pode continuar no cargo.
Friederike von Tiesenhausen deu a entender que Dijsselbloem vai presidir à próxima reunião do Eurogrupo, que deverá ter lugar dentro de duas semanas, se ainda não houver um novo Governo na Holanda, o que é pouco provável devido à complexidade das negociações para formar uma coligação.
As declarações do presidente do Eurogrupo mereceram também críticas em Espanha e na Grécia e o ex-primeiro-ministro italiano Matteo Renzi defendeu que o holandês deve demitir-se o mais cedo possível.
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