A SÁBADO conta-lhe o envolvimento de Eduardo Ferro Rodrigues, actual presidente da Assembleia da República, no 25 de Novembro de 1975; e publica, em primeira mão, o que Natália Correia escreveu no seu diário três dias depois
A SÁBADO tem seguido a fundo o tema do jihadismo, desde que ele invadiu o nosso quotidiano. Mesmo quando o assunto se afasta das televisões e dos jornais portugueses, Nuno Tiago Pinto mantém-se na investigação das ligações portuguesas ao autoproclamado Estado Islâmico. Na sexta-feira, horas antes do massacre de Paris, a SÁBADO conseguiu confirmar a identidade de dois protagonistas de um novo vídeo de propaganda jihadista: são Celso e Edgar Rodrigues Costa, dois irmãos que trocaram Massamá pela Síria. Por essa altura, e sem que se percebesse porquê, as imagens já tinham sido retiradas. Nuno Tiago Pinto preparava-se, então, para gozar uns dias de descanso, com o seu aniversário pelo meio, quando os primeiros ecos de terror em Paris foram conhecidos. A dimensão do ataque tornou incontornável que a SÁBADO enviasse alguém para a capital francesa. Tomei a decisão às 23h07 e às 23h28 Nuno Tiago Pinto já tinha adaptado toda a sua vida para embarcar às 9h da manhã seguinte. Celebrou mais um ano no dia de fecho desta edição, mas só pôde descansar quando faltavam poucos minutos para a meia-noite em Paris. Para trás, dias intensos a tentar estabelecer ligações entre o que aconteceu naquela sexta-feira, 13, e o que ele próprio tinha ali investigado em Janeiro, após o ataque ao Charlie Hebdo. Um grande especial da SÁBADO – dividido em dois blocos, o da reportagem sobre o rescaldo dos atentados de Paris, e o da presença dos portugueses no vídeo do Estado Islâmico – que o ajudará a compreender melhor o que foi mostrado por jornais e televisões sobre a ameaça do terrorismo radical, que já mudou para sempre a vida de milhões de pessoas no Ocidente. Para ler nas págs. 36 a 63.
Bastidores: Aniversário celebrado, à força, em Paris
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.