A directora do programa de tratamento de tortura da Health Right International, em Nova Iorque, no âmbito das populações refugiadas, Lisa Matos, revela que em matéria de asilo Portugal tem uma grande abertura para o acolhimento de refugiados. A especialista, a tirar um doutoramento em Psicologia Clínica, diz que as pessoas não vão deixar de fugir. "Fazem o que quer que seja para salvar as suas vidas."
Quando e como começou o problema na fronteira entre o México e os Estados Unidos? No segundo mandato de [Barack] Obama, a partir de 2013 e sobretudo no Verão de 2014, o número de pessoas a quererem entrar aumentou exponencialmente e a opinião pública começou a reivindicar fronteiras mais seguras. De 2013 a 2015, o número de pessoas apreendidas foi superior aos 15 anos anteriores.
Porquê? Devido ao agravar das condições nos países do Triângulo Norte: Honduras, Guatemala e El Salvador. As fronteiras nesses países são muito permeáveis e há problemas sérios de gangues e de recrutamento, nomeadamente de crianças que são pressionadas a entrar e de meninas coagidas a serem namoradas dos líderes. Estes países estão no top dos mais violentos do mundo e com maior número de homicídios. Devido a estas condições insustentáveis, muitas famílias dirigem-se a norte.
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