Secções
Entrar

Ucrânia: Zelensky pede a manifestantes europeus que "não fechem os olhos" e apoiem país

Lusa 04 de março de 2022 às 23:12

Milhares de pessoas protestam esta noite contra a guerra em várias cidades europeias, desde Paris a Praga, passando por Lyon, Frankfurt, entre outras.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou hoje num vídeo aos milhares de manifestantes que protestam em várias cidades europeias, contra a invasão russa do país, para que "não fechem os olhos" ao ataque e deem o seu "máximo apoio".

REUTERS/Eva Korinkova

Milhares de pessoas protestam esta noite contra a guerra em várias cidades europeias, desde Paris a Praga, passando por Lyon, Frankfurt, entre outras.

Na mensagem transmitida em vídeo, Zelensky pediu às grandes multidões que não se silenciem sobre o que está a acontecer à Ucrânia.

"Não fechem os olhos a isto. Saiam e apoiem Ucrânia o máximo que puderem", acrescentou Zelensky através de um tradutor.

"Se cairmos, também cairão", sublinhou o Presidente ucraniano.

E, "se vencermos, e tenho a certeza que venceremos, esta será a vitória de todo o mundo democrático, esta será a vitória da nossa liberdade, esta será a vitória da luz sobre as trevas, da liberdade sobre a escravidão", continuou Zelensky.

"E se vencermos, tornar-nos-emos tão florescentes quanto a Europa. E a Europa irá florescer mais do que nunca", sublinhou.

"Todos vós são ucranianos hoje, obrigado por isso", concluiu o Presidente ucraniano.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela