Trump ameaça processar Wall Street Journal por publicar carta que enviou a Epstein
Numa carta, alegadamente enviada pelo presidente norte americano, está desenhado o contorno de uma mulher nua e a assinatura do presidente republicano surge rabiscada abaixo da cintura da mulher, "imitando pelos públicos", escreve o jornal. "Feliz aniversário e que cada dia seja mais um segredo maravilhoso", desejou Trump.
O presidente dos Estados Unidos anunciou que vai processar o jornal Wall Street Journal pela publicação de uma carta que Donald Trump terá enviado a Jeffrey Epstein, magnata acusado de pedofilia que morreu na prisão em 2019.
Na Truth Social, Trump disse que "a imprensa precisa de aprender a ser honesta e a não confiar em fontes que provavelmente nem sequer existem", isto porque defende que a carta é falsa. O presidente dos Estados Unidos recordou que já processou as emissoras norte-americanas ABC e CBS e agora vai também "processar e responsabilizar o outrora grandioso Wall Street Journal" que acusa de se ter tornado "um jornal imundo e sujo": "Escrever mentiras como esta demonstra o seu desespero para e manter relevante".
Esta foi a resposta de Trump ao artigo publicado pelo jornal onde foi revelado o conteúdo de uma carta alegadamente enviada pelo presidente dos Estados Unidos a Jeffrey Epstein. Tudo começou depois de Ghislaine Maxwell, ex-assistente do magnata que cumpre uma pena de 20 anos de prisão por ser cúmplice de Epstein, ter criado um álbum, em 2003, que contava com uma série de cartas enviadas por Trump e outras pessoas próximas.
Na carta, agora revelada pelo jornal norte-americano, está desenhado o contorno de uma mulher nua e a assinatura do presidente republicano surge rabiscada abaixo da cintura da mulher, "imitando pelos públicos", escreve o jornal.
"Feliz aniversário e que cada dia seja mais um segredo maravilhoso", desejou Trump.
Donald Trump reagiu afirmando: "Nunca escrevi um desenho na minha vida. Não desenho mulheres. Não é a minha linguagem. Não são as minhas palavras".
Antes da carta ser revelada a Casa Branca tinha insistido que Trump tinha sido transparente na condução do caso de Jeffrey Epstein e a porta-voz da Casa Branca destacou que a procuradora-geral dos Estados Unidos e o diretor e vice-presidente do FBI "passaram muitos meses a rever todos os ficheiros relacionados com Jeffrey Epstein e chegaram a conclusões com base no que encontraram no memorando que elaboraram e publicaram". Essas investigações concluíram que o magnata não tinha uma lista de clientes e que se suicidou na prisão federal onde estava detido em agosto de 2019.
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