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Sessions nega reuniões com russos para influenciar eleições

13 de junho de 2017 às 22:52

Para o Procurador, qualquer sugestão de que tenha conspirado com o Governo russo é "uma mentira descarada e detestável"

O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, disse hoje que "nunca" se reuniu com qualquer funcionário do Governo russo para influenciar as eleições presidenciais de 2016.

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Foto: Zach Gibson/Getty Images
Foto: Win McNamee/Getty Images

"Nunca me reuni nem tive qualquer conversa com nenhum funcionário russo ou com qualquer funcionário de qualquer Governo estrangeiro para influenciar as eleições dos Estados Unidos", disse hoje perante o Comité dos Serviços de Inteligência do Senado, que investiga a suposta ingerência russa nas eleições.

Jeff Sessions disse também que, qualquer sugestão de que tenha conspirado com o Governo russo para influenciar as eleições de 2016, é "uma mentira descarada e detestável".

"Qualquer sugestão de que participei em qualquer conluio com o Governo russo para prejudicar este país, ao qual tive a honra de servir durante 35 anos, ou que tenha minado a integridade do nosso processo democrático, é uma mentira descarada e detestável", afirmou Sessions ao Senado.

O responsável também disse que confiava em Robert Mueller, ex-diretor do FBI que foi nomeado pelo Departamento de Justiça da administração Trump para conduzir a investigação à alegada interferência da Rússia nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016 e ao possível conluio com a campanha de Donald Trump.

E explicou que se afastou da investigação a 02 de março porque tinha participado activamente na campanha do agora Presidente, Donald Trump e não considerava apropriado participar na investigação. Mas não, acrescentou, por ter cometido qualquer delito durante a campanha.

A audiência de hoje foi pública, a pedido de Jeff Sessions, por considerar "importante que o povo norte-americano escute a verdade diretamente dele próprio".

No fim de semana, o departamento governamental já tinha adiantado que Sessions compareceria hoje, mas não tinha precisado se seria um testemunho público ou à porta fechada.

Com esta comparência, Sessions pretende responder ao testemunho emitido na semana passada, perante este mesmo comité, pelo ex-diretor do FBI James Comey.

Comey sugeriu que Sessions se afastou em 02 de março da investigação sobre a suposta ingerência russa nas eleições presidenciais de novembro nos EUA devido à sua participação numa série de factos que, por serem considerados como "classificados", não revelou perante o público.

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