"Respondamos às balas com balas". Grupo armado apela à luta contra Maduro
Grupo de oito homens encapuzados fez "um apelo ao bravo povo da Venezuela para que se una à luta de todos, nas redes, em casa, nas ruas, contra a ditadura comunista"
Um grupo armado, auto-denominado Resistência, publicou um vídeo onde apela à luta para derrubar o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro. De acordo com a mensagem do grupo, trata-se de militares que consideram que o tempo das eleições e do diálogo "já passou" e que é preciso acabar com a "ditadura comunista".
"Somos profissionais militares e policiais, activos e reformados, organizados, treinados e armados. Decidimos dar um passo em frente como parte da operação 'David' para contribuir para a libertação do nosso povo e resgatar a democracia", afirmou uma voz, alegadamente a do líder do grupo de oito pessoas, ao centro de um vídeo divulgado na rede de mensagens instantâneas Twitter.
O grupo de oito homens encapuzados, vestidos de preto e armados, que surge à frente da bandeira do país, fez "um apelo ao bravo povo da Venezuela para que se una à luta de todos, nas redes, em casa, nas ruas, contra a ditadura comunista".
"Temos o dever de recuperar a pátria. Mantenhamos a pressão nas ruas e não descuidemos os nossos guerreiros (jovens que enfrentam as forças de segurança) que com a sua luta conseguiram chamar a atenção das nações do mundo sobre o que acontece na Venezuela e tiraram a máscara a este regime", afirmou.
@ElZulia
¡URGENTE! #9Ago Pronunciamiento de Grupo Comando Pro #Resistencia al pueblo de #Venezuela pic.twitter.com/wbslFkotUQ
O grupo dirigiu-se também aos políticos da oposição venezuelana, afirmando: "Chega de enganar o povo, só para manter quotas de poder, que vocês bem sabem não nos livrarão desta ditadura castro-comunista". "Respondamos às balas com balas", declarou.
"Aos companheiros de armas, activos, chegou o momento de actuar, não deixem que o alto comando militar que tem permitido abertamente a corrupção, o narcotráfico, o tráfico de armas, violações dos direitos humanos e torturas continue a defender este Governo", prosseguiu.
Segundo o grupo, os oficiais foram testemunhas "da grande fraude de 30 de Julho", dia da eleição para a Assembleia Constituinte, precisando que "os números dados não são os números reais contabilizados nas diferentes salas das nossas unidades militares".
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