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ONU condena ataques no Sri Lanka e pede justiça rápida

21 de abril de 2019 às 17:57

António Guterres condenou os ataques terroristas no Sri Lanka que mataram pelo menos 207 pessoas, e apelou a que os agressores sejam "rapidamente levados à justiça".

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou hoje os ataques terroristas no Sri Lanka que mataram pelo menos 207 pessoas, e apelou a que os agressores sejam "rapidamente levados à justiça".

"O secretário-geral está indignado com os ataques terroristas a igrejas e hotéis no Sri Lanka no domingo de Páscoa, um dia sagrado para os cristãos de todo o mundo. Ele lembra a santidade de todos os lugares de culto. Ele espera que os perpetradores sejam rapidamente levados à justiça", afirma o porta-voz do secretário-geral sobre ataques terroristas no Sri Lanka.

Num comunicado enviado aos jornalistas, "o secretário-geral expressa as suas mais profundas condolências às famílias das vítimas, ao povo e ao Governo do Sri Lanka, e deseja uma rápida recuperação aos feridos. Ele elogia a liderança demonstrada pelas autoridades e pela unidade do povo do Sri Lanka após os ataques".

O secretário-geral reitera o apoio e a solidariedade das Nações Unidas com o povo e o Governo do Sri Lanka "neste momento difícil para a nação".

Durante o dia de hoje, os principais líderes mundiais condenaram os atentados que ocorreram em vários hotéis e igrejas no Sri Lanka, onde católicos participavam na missa pascal.

A capital, Colombo, foi hoje alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.

Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.

A oitava e última explosão, até ao momento, teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.

As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08:45 (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.

As oito explosões na ilha mataram, pelo menos, 207 mortos, entre os quais um português, e fez 450 feridos.

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