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Lula ganharia as eleições presidenciais no Brasil à primeira volta

Lusa 23 de setembro de 2021 às 08:07

Sondagem deu 48% das intenções de voto ao líder do Partido dos Trabalhadores sobre o atual Presidente, Jair Bolsonaro, que receberia apenas 23% do apoio.

O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva ganharia as eleições presidenciais na primeira volta se as eleições, marcadas para outubro de 2022, fossem realizadas hoje, de acordo com uma sondagem de opinião divulgada na quarta-feira.

Lula da Silva EPA/ANTONIO LACERDA

Esta sondagem da empresa Ipec está em linha com outra divulgada na semana passada pelo Instituto Datafolha, que também deu uma ampla vantagem ao líder do Partido dos Trabalhadores (PT) sobre o atual Presidente, Jair Bolsonaro.

A Ipec desenhou dois cenários possíveis para as eleições. No primeiro, ofereceu aos inquiridos uma lista de cinco possíveis candidatos.

O favorito seria Lula, com 48% dos votos, seguido por Bolsonaro, que receberia 23% do apoio.

Muito atrás ficaram o líder trabalhista Ciro Gomes (8%), o governador de São Paulo João Doria (3%), e o ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta (3%).

Esta diferença de mais onze pontos do que todos os seus adversários combinados levaria Lula, que Governou o Brasil entre 2003 e 2010, a ser proclamado o vencedor na primeira volta.

No segundo cenário, a Ipec incluiu dez candidatos. Lula obteria então 45% dos votos, em comparação com 22% para Bolsonaro e 18% para os outros candidatos, incluindo o antigo juiz e ministro Sergio Moro (5%).

Com estas percentagens, o antigo líder sindical estaria dentro da margem de erro, que é de dois pontos, para ganhar também na primeira volta, se as eleições se realizassem hoje.

Lula, que foi autorizado a concorrer nas eleições após os tribunais terem anulado as duas condenações por corrupção contra ele, deu a entender que se candidatará ao cargo em 2022, se o PT assim o desejar.

Pela sua parte, Bolsonaro também pretende concorrer à reeleição, embora a sua popularidade esteja atualmente no seu pior desde que está no poder.

A taxa de desaprovação do seu governo atingiu 53%, quatro pontos acima do inquérito divulgado em junho pela Ipec.

Os eleitores que consideram a sua administração "boa" ou "ótima" caíram para 22%, o nível mais baixo registado este ano.

Estas percentagens são também semelhantes às da sondagem Datafolha da semana passada.

Os resultados da sondagem Ipec são o resultado de 2.002 entrevistas presenciais em 141 municípios de todo o país, realizadas entre 16 e 20 de setembro.

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