Itália proíbe não vacinados de irem a cinemas, restaurantes e discotecas
Governo italiano impôs ainda a vacinação obrigatória para professores, funcionários de escolas, polícias e militares para combater o aumento do número de casos.
A Itália apertou esta quarta-feira o cerco a pessoas que recusam a vacina contra a covid-19, reforçando a utilização do seu certificado sanitário durante a época do Natal e excluindo não-vacinados de concertos ou eventos desportivos de maneira a conter o aumento de casos de covid-19.
Segundo as novas regras italianas, que entram em vigor no dia 6 de dezembro, as pessoas que não receberam a vacina contra a covid-19 não poderão ainda ir ao cinema, a restaurantes, discotecas ou festas.
"Vemos que a situação nos países fronteiriços é muito séria e observamos que a situação em Itália está a piorar de maneira gradual, mas constante", disse o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, após a divulgação do comunicado que anunciou as medidas. "Queremos ser muito prudentes para salvaguardar o que os italianos alcançaram no último ano."
Com as medidas, a Itália alarga também a obrigatoriedade de vacinação além dos profissionais de saúde: professores e funcionários de escolas, polícias e militares serão obrigados a receberem a vacina a partir do dia 15 de dezembro.
A dose de reforço da vacina, atualmente disponível para os maiores de 40 anos, será disponibilizada a todos os maiores de 18 anos.
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