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Escola Portuguesa sofre "maiores danos de sempre"

23 de agosto de 2017 às 14:59

O tufão Hato provocou os danos na Escola Portuguesa de Macau, com a queda de dois muros exteriores, árvores e janelas e portas partidas

O tufão Hato provocou hoje os "maiores danos de sempre" na Escola Portuguesa de Macau, com a queda de dois muros exteriores - incluindo um mural do Vhils - além de árvores, e janelas e portas partidas, disse à Lusa a vice-presidente.

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Foto: Jerome Favre/EPA
Foto: Jerome Favre/EPA
Foto: Jerome Favre/EPA
Foto: Jerome Favre/EPA
Foto: Alex Hofford/EPA
Foto: Alex Hofford/EPA
Foto: Alex Hofford/EPA

"Sem sombra de dúvida foram os maiores danos de sempre", disse Zélia Baptista.

Numa visita da Lusa à escola foi possível constatar um amontado de cimento dos muros que estavam a delimitar dois jardins exteriores, a queda de quase todas as árvores na zona de recreio, e algumas janelas e portas partidas, sobretudo na ala mais nova das instalações, junto ao hotel Grand Lisboa.

Uma das ruas junto à escola - onde o artista português Vhils tinha em Junho esculpido um mural - continuava, ao início da noite (tarde em Lisboa), cortada ao trânsito, com árvores arrancadas a atravessar a estrada, e um candeeiro de rua tombado junto a uma paragem de autocarro estilhaçada, testemunha da força dos ventos que assolaram o centro da cidade.

Zélia Baptista explicou que a ala nova da escola foi "bastante afectada por placas que voaram do Grand Lisboa", situado a poucos metros.

O tufão Hato partiu também um painel em vidro na zona da cantina, e causou danos num carro da direcção e nos ares condicionados instalados nos telhados da escola.

Zélia Baptista disse à agência Lusa que já foi feito um levantamento dos estragos, mas que "ainda é cedo para avaliar os prejuízos".

"Amanhã [quinta-feira] é preciso conversar com os elementos do conselho de administração, planificar as intervenções a realizar, e assim dar-se o máximo para se conseguir começar as aulas no dia 06 conforme previsto", afirmou a vice-presidente.

"Fiquei muito frustrada. Senti uma mágoa muito grande quando cheguei à escola. Parecia um cenário de destruição total e já tínhamos praticamente tudo pronto para o início das aulas", afirmou, indicando que já tinham sido realizadas limpezas, pinturas e algumas intervenções no interior e exterior.

A prioridade, explicou, "é limpar a sujidade e lamas e remover o lixo. Depois é pedir orçamentos e começar as obras, o mais rapidamente possível".

"Agora voltámos quase à estaca zero", disse, afirmando que os trabalhos deverão começar "pelas salas de aula, recreios e cantina".

Actualmente com mais de 550 alunos entre o 1.º e 12.º ano, a Escola Portuguesa de Macau celebra, no próximo ano lectivo, o vigésimo aniversário.

O tufão Hato provocou cinco mortos e 153 feridos à passagem por Macau, além de inundações e o corte de energia na cidade.

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