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Recontagem em Wisconsin confirma vitória de Biden

29 de novembro de 2020 às 19:11

Campanha de Trump gastou 3 milhões de dólares para pedir a recontagem dos votos em dois condados do estado norte-americano. No fim, Biden até ampliou a vantagem que já tinha.

O estado do Wisconsin terminou hoje a recontagem dos seus votos das presidenciais norte-americanas, confirmando a vitória do democrata Joe Biden sobre o Presidente republicano Donald Trump, que prometera contestar este processo, mesmo antes da sua conclusão.

O condado de Dane foi o segundo e último a terminar a recontagem, traduzindo-se num ganho de 45 votos para Donald Trump.

Milwaukee County, o outro grande e esmagadoramente liberal condado do estado, alvo de uma recontagem que Trump pagou, relatou os seus resultados na sexta-feira, com uma vitória, por 132 votos, para Biden.

Trump pediu recontagem em Wisconsin, mas Biden alargou vantagem

O ainda presidente dos EUA pediu recontagens em dois condados do estado de Wisconsin, com um custo de três milhões de dólares. Primeira recontagem alargou ainda mais a vantagem de Biden. - Mundo , Sábado.


Em conjunto, os dois condados registaram uma margem vencedora de 20.600 votos para Joe Biden, com a recontagem a acrescentar um total de 87 votos ao vencedor, sobre os apurados na contagem inicial.

"A recontagem serviu apenas para reafirmar a vitória de Joe Biden no Wisconsin", afirmou Danielle Melfi, que liderou a campanha de Biden neste estado.

Sem precedentes para a anulação de um resultado tão grande como o obtido por Joe Biden, era esperada a contestação de Trump em tribunal, assim que a recontagem estivesse terminada.

"A recontagem de Wisconsin não pretende encontrar erros, mas sim pessoas que votaram ilegalmente e esse caso será apresentado depois de a recontagem ter terminado, na segunda ou na terça-feira", 'tweetou' Trump, no sábado. "Encontrámos muitos votos ilegais. Fiquem atentos!", prosseguiu.

Os funcionários da campanha de Trump não responderam em tempo útil aos pedidos de comentários feitos hoje pela Associated Press.

A certificação da votação – que é feita pelo presidente democrático da Comissão Eleitoral do Wisconsin, uma estrutura bipartidária – termina na terça-feira.

A campanha do Trump já falhou noutros locais em tribunal, sem provas da fraude generalizada que o presidente reclama e que os peritos concordam em não existir.

Os desafios legais do Trump falharam no Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada e Pennsylvania.

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