Donald Trump proíbe a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de 12 países
Medida entra em vigor a partir da próxima segunda-feira e visa turistas provenientes de países como Guiné Equatorial, Afeganistão ou Irão.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, proibiu esta quarta-feira (5) a entrada nos Estados Unidos de naturais de 12 países. Esta proibição irá afetar cidadãos da Guiné Equatorial, Afeganistão, Irão, Líbia, República do Congo, Haiti, Myanmar, Somália, Sudão, Iémen, Chade e Eritreia. "Não os queremos", reiterou o republicano.
Além destes países, esta medida - que entrará em vigor a partir da próxima segunda-feira, 9 de junho, pelas 00h01 - irá também limitar parcialmente a entrada de pessoas provenientes de Cuba, Venezuela, Serra Leoa, Burundi, Laos, Togo e Turquemenistão.
"Devo atuar para proteger a segurança nacional e os interesses nacionais dos Estados Unidos e do seu povo", considerou Donald Trump num vídeo gravado na Sala Oval e que foi partilhado pela Casa Branca na rede social X.
No início desta semana, o republicano já havia culpado as políticas migratórias do ex-presidente Joe Biden, isto porque no domingo um homem, no Colorado, lançou cocktails molotov contra uma multidão que exigia a libertação dos reféns detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza.
"No século XXI, fomos testemunhas de um atentado terrorista que se seguiu após um outro levado a cabo por estrangeiros - que ficaram mais tempo do que o permitido e que vêm de lugares perigosos de todo o mundo. E tudo graças às políticas de portas abertas de Biden. Hoje em dia, há milhões e milhões de ilegais que não deveriam estar no nosso país", defendeu. "Não deixaremos que o que aconteceu na Europa ocorra nos Estados Unidos."
Ao que tudo indica, o suspeito do ataque de domingo seria natural do Egito e havia entrado "ilegalmente" nos Estados Unidos com um visto de turista. Trump usa, por isso, este episódio como pretexto para esta nova medida.
"O recente atentado terrorista em Boulder [Colorado] destacou o perigo extremo para o nosso país da entrada de cidadãos estrangeiros que não foram devidamente investigados, assim como aqueles que aqui chegam como turistas temporários e ficam mais tempo do que o permitido", sublinhou.
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