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Dez anos depois do Bataclan, filha do taxista português morto fala sobre o atentado: É um "vazio que nunca se fecha"
Ataque vitimou 132 pessoas, entre os quais dois portugueses: um deles, um taxista, foi morto junto ao Stade de France. Foi a primeira pessoa a perder a vida.
Dez anos depois do ataque ao Bataclan, que ocorreu em França, Sophie Dias, a filha do taxista português morto, ainda luta contra as lágrimas e o "vazio que nunca se fecha". O pai foi a primeira pessoa a morrer no atentado, que ocorreu em 2015 e vitimou mais de uma centena de pessoas. Esta quinta-feira, junto à entrada do Stade de France, onde Manuel Dias morreu depois de terem sido detonados explosivos, Sophie contou que a sua ausência ainda "pesa todas as manhãs e todas as noites".
Dez anos após atentado no Bataclan, homenagens a vítimas com Macron em Paris
AP Photo/Kamil Zihnioglu
O que esperar do dia de hoje?
Neste que é o primeiro dia de homenagens às vítimas, Sophie Dias esteve acompanhada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e a primeira-dama, Brigitte Macron, que depositaram coroas de flores e fizeram um minuto de silêncio. “Dez anos. A dor permanece”, escreveu Macron na rede social X, ao dizer que França ainda se recorda “das vidas interrompidas, dos feridos, das famílias e dos entes queridos”. O presidente francês esteve em todos os locais dos ataques: os cafés Carillon, Petit Cambodge e La Bonne Bière, nos restaurantes Le Comptoir Voltaire, La Belle Équipe e finalmente no Bataclan, onde morreram 90 pessoas. Nas esplanadas dos cafés foram lidos os nomes das 39 pessoas que aí foram assassinadas. No local, estiveram também familiares e sobreviventes, além do ex-presidente François Hollande e o ex-primeiro-ministro Manuel Valls, líderes religiosos e representantes do jornal satírico Charlie Hebdo, cuja sede havia sido atacada no início desse ano. Também os parisienses se reuniram na Praça da República com velas, flores e bilhetes. As homenagens deverão culminar durante a noite com a inauguração do “Jardim da Memória de 13 de Novembro”. Concebido com a colaboração de associações de vítimas, trata-se de um recinto de pedra com os nomes das vítimas gravados. Já a Torre Eiffel deverá ser novamente iluminada com as cores da bandeira francesa e os sinos das igrejas em toda a capital, incluindo os da Catedral de Notre-Dame, tocarão ao início da noite.Artigos Relacionados
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