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Ataque russo a prédio residencial em Zaporíjia causa um morto e 33 feridos

Débora Calheiros Lourenço 22 de março de 2023 às 15:57

Vladimir Zelensky, presidente ucraniano, já reagiu ao ataque e considerou-o como uma demonstração de que a Rússia não está interessada na paz.

A Rússia fez explodir, esta quarta-feira, um apartamento residencial em Zaporíjia, na Ucrânia, através de drones. Segundo a agência noticiosa Reuters, pelo menos uma pessoa morreu e 33 ficaram feridas. 

REUTERS/Stringe

Imagens de uma câmara de segurança mostram o momento do ataque que causou uma explosão em dois prédios de nove andares no sul da Ucrânia. Vinte e sete dos feridos tiveram de ser hospitalizados, incluindo três crianças.

Esta é a mais recente demonstração de força por parte da Rússia e ocorre um dia depois da visita do líder chinês Xi Jinping a Moscovo, onde foi discutido um plano para a paz.


Vladimir Zelensky, presidente ucraniano, já reagiu ao ataque e considerou-o como uma demonstração de que a Rússia não está interessada em terminar o conflito.

Também esta quarta-feira, Zelensky visitou as tropas ucranianas que se encontram na linha da frente na cidade de Bakhmut, onde distribuiu medalhas a vários soldados. O Comité Internacional da Cruz Vermelha referiu estar "profundamente preocupado" com a situação nesta região devido ao "profundo sofrimento causado pelas constantes hostilidades militares". Referiu ainda no comunicado que a destruição na região é evidente: "Casas, hospitais, escolas e infraestruturas sofreram danos pesados. A situação humanitária é terrível para aqueles que não fugiram."

Fornecimento de munições
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, referiu que Moscovo não vai deixar "sem resposta" o plano do reino Unido de fornecer munições de urânio empobrecido à Ucrânia, referindo-se ainda a esta situação como uma escalada do conflito.

"Esta decisão não ficará sem graves consequências tanto para as relações bilaterais russo-britânicas como a níveis internacional. Violando as normas fundamentais do direito internacional, Londres não deve esquecer que terá de assumir toda a responsabilidade pelos seus atos", referiu o ministro dos Negócios Estrangeiros em comunicado.

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