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Governo dos EUA tem plano para cortar 40 mil milhões de dólares no Departamento de Saúde

Lusa 17 de abril de 2025 às 07:14

Os 40 mil milhões de dólares em cortes, a serem concretizados, afetarão a parte do orçamento do Departamento de Saúde para o ano fiscal de 2026, que o Congresso é responsável por aprovar. Para o ano fiscal de 2024, o orçamento era de 121 mil milhões de dólares.

A Administração de Donald Trump está a planear cortar 40 mil milhões de dólares do orçamento do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, onde já iniciou uma grande reforma, noticiou o Washington Post na quarta-feira.

Os cortes orçamentais propostos, de acordo com aquele diário, que cita um documento orçamental interno, ainda estão numa fase preliminar e terão de ser aprovados pelo Congresso, fazendo parte de uma série de cortes em larga escala na Administração federal norte-americana, iniciados pelo Presidente Donald Trump sob a liderança do bilionário Elon Musk, consultor da Casa Branca.

Os 40 mil milhões de dólares (35,17 mil milhões de euros) em cortes, a serem concretizados, afetarão a parte do orçamento do Departamento de Saúde para o ano fiscal de 2026, que o Congresso é responsável por aprovar. Para o ano fiscal de 2024, o orçamento era de 121 mil milhões de dólares (106,4 mil milhões de euros ao câmbio atual). Essa redução seria, por conseguinte, da ordem de um terço.

O orçamento total do Departamento está estimado em cerca de 1.800 mil milhões de dólares (1.582,8 mil milhões de euros), a maior parte dos quais provém de despesas obrigatórias - em grande parte ligadas aos programas públicos de seguro de saúde Medicare e Medicaid.

Em março, o Governo lançou uma reestruturação maciça do Ministério da Saúde, reduzindo quase um quarto dos seus efetivos.

A redução de postos de trabalho afetou vários serviços e agências sob a tutela do Departamento de Saúde, incluindo os responsáveis pela resposta a epidemias e pela aprovação de novos medicamentos.

A proposta consultada pelo Washington Post propõe ir ainda mais longe, com cortes orçamentais acompanhados de "uma profunda reorganização e reestruturação das agências de saúde e serviços sociais", explica o jornal.

Em particular, a proposta prevê a fusão de vários ramos da agência responsável pela investigação médica (NIH) e a supressão de programas destinados a melhorar o acesso aos cuidados de saúde nas zonas rurais.

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