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E depois do fim de "Stranger Things"? Vêm aí "novas histórias e personagens", no "mesmo mundo"

A despedida da série da Netflix começa a 27 de novembro, mas os criadores garantem que um novo capítulo já está a ser preparado. O adeus traz emoção: "As nossas vidas mudaram para sempre."

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E depois do fim de 'Stranger Things'? Vêm aí 'novas histórias e personagens', no 'mesmo mundo'
Tiago Neto 13 de novembro de 2025 às 13:36
Finn Wolfhard, Caleb McLaughlin, Natalia Dyer, Joe Keery, Charlie Heaton, Gaten Matarazzo vão regressar uma última vez a Hawkins
Finn Wolfhard, Caleb McLaughlin, Natalia Dyer, Joe Keery, Charlie Heaton, Gaten Matarazzo vão regressar uma última vez a Hawkins Netflix

Depois de quase uma década a redefinir o género fantástico na televisão, Stranger Things prepara-se para o adeus. A quinta e última temporada da série da Netflix, cuja primeira parte (de um total de três) estreia a 26 de novembro nos EUA e um dia depois em Portugal, marca o fim da história de Hawkins, mas não o fim do universo criado pelos irmãos Matt e Ross Duffer.

“Estamos entusiasmados com o que aí vem”, disse Matt Duffer à BBC, referindo-se ao spin-off anunciado. “Será uma nova história, com novas personagens e um novo mistério, mas passada no mesmo mundo”, acrescentou. O novo projeto, ainda em fase inicial, visa prolongar o imaginário de uma série que começou como um tributo aos filmes da década de 1980 e acabou por se tornar num fenómeno global.

Ambientada no outono de 1987, a 5.ª temporada mostra a cidade de Hawkins, no estado do Indiana, devastada pelas fendas dimensionais e sob quarentena militar, enquanto o grupo de amigos se une para derrotar Vecna e resgatar Eleven (Millie Bobby Brown). “A cena final foi sempre o nosso norte”, referiu Matt Duffer.

Para o elenco, que cresceu diante das câmaras, o fim traz reações mistas. “Há um bocadinho de ansiedade, claro”, admitiu Gaten Matarazzo, que interpreta Dustin, "mas acho que faz parte. Os 20 anos são uma época de mudança e é assustador não ter a segurança de saber que vem aí outra temporada.”

Joe Keery, que conhecemos como Steve Harrington, recorda à BBC: “A primeira temporada parecia um filme independente, e agora é uma superprodução. Quando acabámos de filmar a última, parecia que tínhamos estado nisto a vida inteira.”

Natalia Dyer e Charlie Heaton, o casal Nancy Wheeler e Jonathan Byers, falam de um sentimento de família que ultrapassou o ecrã. “Partilhamos um mundo secreto, algo que só nós conhecemos por dentro”, disse Dyer. Heaton concorda: “Tal como a [vida] dos personagens, as nossas vidas mudaram para sempre com esta série.”

A série ficaria ainda marcada por , nomeadamente entre o ator David Harbour e Millie Bobby Brown, mas os Duffer insistem que o espírito de união prevaleceu, especialmente entre o elenco mais jovem. “Sentimos uma enorme responsabilidade em protegê-los”, referiu Ross Duffer, acrescentando: “Felizmente, tinham-se uns aos outros." A , a semana passada, em Los Angeles, acabou por dissipar a polémica.

Com o final à vista, resta a herança de uma série que moldou a cultura pop, que lançou jovens atores para o estrelato, catapultou a Netflix para um novo patamar de produção e inspirou uma legião de fãs que cresceu com ela. Caleb McLaughlin (Lucas Sinclair) resume o desejo coletivo: “Espero que Stranger Things se torne numa daquelas histórias a que as pessoas voltam sempre, como um clássico do cinema.”

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