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Os vinhos Discórdia são Mértola numa garrafa: diferentes dos outros alentejanos

Os vinhos Discórdia exibem o terroir mais seco e agreste do Alentejo. Bem estruturados, concentrados, são ideais para guardar. “O tempo vai amaciar-lhes os taninos”, garante o seu enólogo, Filipe Sevinate Pinto.

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Os vinhos Discórdia são Mértola numa garrafa: diferentes dos outros alentejanos
Rita Bertrand 06 de fevereiro de 2020 às 07:00

O que está nas garrafas dos vinhosDiscórdia, especialmente tintos, não é um sabor redondo a fruta, fresco e de baixo teor alcoólico. Pelo contrário: expressando o terroir da zona de Mértola, no Baixo Alentejo, onde a água é escassa, o clima extremo e o declive acentuado - o que potencia a concentração de açúcares na maturação, dá produções baixas (e a raridade, como se sabe, aumenta o preço) e aniquila a acidez - estes vinhos, vindos dos 10 hectares de vinha (das castas tintas Touriga Franca, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Syrah e das brancas Arinto, Verdelho e Antão Vaz) plantados há uma década na enorme Herdade do Vale d’Évora (de 550 hectares e também reduto de caça, em pleno Parque Natural do Vale do Guadiana), são estruturados e com taninos bem presentes, que lhes dão aspereza.

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