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Camané: “Tenho o tempo do fado cá dentro”

Sucessor de “Infinito Presente”, álbum de 2015, “Horas Vazias” marca o regresso de Camané aos originais, depois de ter cantado Marceneiro e de ter lançado um disco a duo com Mário Laginha. É o primeiro álbum desde 1995 sem José Mário Branco ao leme.

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Filipa Vaz Teixeira 29 de outubro de 2021 às 08:00

Seis anos, quase sete, foi o tempo que tivemos de esperar para que Camané fizesse novamente das palavras dos outros suas e se lançasse nos originais. Do nome do álbum, saído para o mercado esta sexta-feira, dia 29 de outubro, realça em entrevista por telefone à SÁBADO que são as horas vazias as que mais lhe inspiram à reflexão: "De repente começamos a preencher todo esse tempo e vazio alimentando-nos de coisas boas". Mais precisamente de música e poesia, bálsamo da vida de um fadista.

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