Em 'Maráia Quéri', Romeu Costa mostra-nos como um segredo tem poder de libertação
Ao crescermos, ouvimos música que, mais tarde, repudiamos em público. Em privado, porém, continuamos a gostar dela. É do que fala Romeu Costa em 'Maráia Quéri', no Teatro D. Maria II, em Lisboa.
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É uma palestra-performance ficcional: o ator Romeu Costa sobe ao palco do Teatro Nacional, até 6 de março, convertido em investigador de Ciências Sociais, a falar, ao estilo das Ted Talks, sobre o seu objeto de estudo: o guilty pleasure, ou seja, aquela música que só ouvimos em privado porque a sociedade a remeteu para a prateleira do piroso. Mas quem é que define isso? Que normas são essas que nos espartilham, retiram a liberdade e nos fazem esconder e sentir vergonha e culpa de gostarmos de alguma coisa?
