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Diamantino, uma espécie de Ronaldo num Portugal distópico

Em estreia, o filme-sensação de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, premiado em Cannes, usa o futebol para satirizar o País

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André Santos 04 de abril de 2019 às 12:00
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Uma vitória de Cristiano Ronaldo é sentida como uma vitória nacional, de todos. O País inteiro levanta-se para celebrar cada conquista, por vezes cada golo, e há a tentação de o defender por tudo e mais alguma coisa. Esse mesmo Cristiano Ronaldo serve e não serve (já será explicado) de inspiração paraDiamantino, o mais recente filme de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, que tem levado Portugal a outro tipo de palcos internacionais. Passou por mais de 60 festivais internacionais, como o Toronto International Film Festival, London BFI ou New York Film Festival, teve estreia comercial no Brasil e em França, foi nomeado para Melhor Comédia nos European Film Awards e foi o vencedor do Grande Prémio 57.ª Semana da Crítica no Festival de Cannes. Quase um ano depois de começar a pisar os palcos internacionais,Diamantinotem estreia comercial (a 4 de abril) em Portugal.

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