A épica sobremesa portuguesa chegou ao Masterchef Austrália
11 de fevereiro de 2016 às 12:00Marco Alves
Lagoas, cascatas, terra escaldante. E o mar, sempre o mar a perder de vista. Em São Miguel o tempo move-se de forma diferente, mas a ilha dá tudo a provar. Da cozinha à vista.
Aterrar na ilha de São Miguel pode ser uma experiência violenta. Não pelas condições climatéricas, pelo tamanho da pista ou mesmo pelo vento. É-o, sim, porque à medida que o avião se aproxima, percebemos que ali em baixo, naquele terreno de persistência verde e de arribas negras de basalto, crateras vulcânicas e vegetação densa, está um lugar que dificilmente nos passou pela memória anteriormente, um milagre ora terrestre ora alienígena, e subitamente sentimos o relógio a abrandar, ditado pela velocidade da própria ilha.