Teresa Ribeiro: "Respostas em saúde mental não são suficientes nem para os que estão em liberdade"

Teresa Ribeiro: 'Respostas em saúde mental não são suficientes nem para os que estão em liberdade'
Lucília Galha 28 de agosto

A vice-presidente da Associação de Reabilitação e Integração Ajuda considera que a nova Lei de Saúde Mental é positiva mas não é exequível. E teme que as pessoas que agora vão ser libertadas fiquem desamparadas.

No passado domingo, dia 20 de agosto, entrou em vigor a nova Lei da Saúde Mental. Uma das medidas mais aplaudidas pelos especialistas é o fim do prolongamento automático do internamento dos chamados inimputáveis - pessoas com um diagnóstico de doença mental grave que estão a cumprir pena mas integrados numa unidade de psiquiatria - e a sua consequente libertação depois de cumprido a sentença prevista. No entanto, teme-se que a falta de estruturas especializadas e de acompanhamento deixem estas pessoas numa situação de fragilidade.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login
Para activar o código da revista, clique aqui