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Paulo Rangel: “É inevitável um alargamento para a Ucrânia”

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 03 de junho de 2024 às 07:00

O ministro dos Negócios Estrangeiros diz que Portugal deve apoiar entusiasticamente o alargamento da União Europeia para leste, é contra um exército e impostos europeus e defende mais políticas de reagrupamento familiar para imigrantes.

Paulo Rangel recebeu aSÁBADOno seu gabinete no Palácio das Necessidades horas depois de regressar de Cabo Verde, onde acompanhou a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Há pouco mais de um mês no cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, aceitou dar uma entrevista desde que o tema fossem apenas os Assuntos Europeus, que regressaram ao MNE depois de terem estado na dependência do primeiro-ministro durante o anterior governo. Numa conversa sobre o estado e o futuro da União Europeia (UE), interrompida aqui e ali pelo canto dos pavões que são um dos ex-líbris dos jardins das Necessidades, deixou claras as posições de Portugal sobre a defesa europeia, o alargamento, as negociações sobre o quadro financeiro e os desafios das migrações.

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