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Ardem Patapoutian: “Quando cheguei aos EUA escrevi horóscopos e entreguei pizas”

Lucília Galha
Lucília Galha 28 de maio de 2025 às 23:00

Fugiu do Líbano por causa da guerra e entrou na América como refugiado. A intenção era ser médico, mas tornou-se cientista. Ganhou o Nobel da Medicina em 2021, quando o mundo estava em pandemia.

O local da conferência teve um significado. Calouste Gulbenkian, que criou a fundação situada na Avenida de Berna, em Lisboa, era um filantropo de origem arménia. Embora tenha nascido no Líbano, Ardem Patapoutian também tem ascendência arménia. Foi o primeiro laureado libanês, e também o primeiro com origens arménias, a ganhar um Prémio Nobel. O mundo estava em plena pandemia quando ganhou a distinção, na área da Fisiologia e Medicina, em conjunto com outro investigador, David Julius. Patapoutian esteve em Portugal no dia 19 de maio para uma conferência sobre o trabalho que lhe valeu o Nobel: os recetores responsáveis pelo tato. É o sentido que considera mais interessante. “Não se restringe a uma zona do corpo, existe desde a cabeça aos pés”, diz. Falou em exclusivo com a SÁBADO. A visita ainda deu para fazer uma corrida de 10 km junto ao rio – a correr é quando lhe surgem as melhores ideias.

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