A pequena localidade de Eagle Pass, no Texas, junto à fronteira com o México, foi um dos pontos quentes da crise migratória do fim de 2023, quando milhares de pessoas tentavam atravessar diariamente o rio Grande para entrar ilegalmente no país. O governo estadual respondeu com o envio de milhares de militares, a construção de barreiras no rio, a ocupação de território público e a colocação de milhares de quilómetros de arame farpado para impedir a “invasão” – que hoje não existe e que divide a população.
Enquanto conduz o caiaque cinzento metalizado pelo rio Grande, na fronteira entre os Estados Unidos e o México, Jessie Fuentes respira fundo o ar puro do nascer do dia. Fecha os olhos e inclina a cabeça para trás de forma a que o sol lhe ilumine o rosto, do qual sobressai um farto bigode. Vestido de ganga da cabeça aos pés, com lenço ao pescoço, um chapéu de Indiana Jones e uma faca presa à cintura, segue um percurso que conhece como a palma das mãos. As águas estão calmas nesta manhã de setembro. Ouvem-se os pássaros a chilrear e, ocasionalmente, vê-se um peixe a saltar. Nesta zona do rio, alguns quilómetros a norte da cidade fronteiriça de Eagle Pass, parece que estamos num paraíso. "É um rio lindo. Conseguimos ver a beleza nos dois lados. E é assim que devia ser", diz à SÁBADO este professor reformado, cuja família vive na região há mais de 200 anos.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.