Sábado – Pense por si

Quando o racismo é apagado pelas marcas

Raquel Lito
Raquel Lito 29 de agosto de 2020 às 17:00

Após o assassinato de George Flloyd, os fabricantes apressaram-se a mudar nomes e logótipos de produtos. Agora é a vez do Molho Cigano da Knorr ser alterado

Arroz americano da Mars, preparados para panquecas da PepsiCo, esfregões de aço inox da brasileira Bombril e papel higiénico da Santher, camisolas (uma da Gucci, outra da H&M), cerveja portuguesa Quinas e tantos outros produtos assumiram o erro: perpetuavam estereótipos através de nomes e embalagens, desde as prateleiras de supermercados às lojas de luxo (físicas e online). As reacções por todo o mundo ao brutal assassinato do afro-americano George Floyd, em maio, assim como os movimentos contra o racismo, nomeadamente o mais expressivo Black Lives Matter, ajudaram à mudança. Efeito na indústria: temendo a repulsa, as multinacionais apressaram-se a rebaptizar os itens de grande consumo com eventuais conotações racistas – e a Knorr juntou-se à lista em meados deste mês.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais