A consultora Ernst&Young entrevistou 3.800 trabalhadores, de 38 países da Europa Ocidental e de Leste, do Médio Oriente, Índia e África, e conclui que 83% dos inquiridos portugueses concordam que as práticas de suborno/corrupção acontecem de uma forma generalizada em Portugal.
Na Croácia, 92% dos entrevistados partilham a mesma convicção, sendo o país com o pior resultado. Na Bélgica, apenas 34% admitem haver corrupção contra 26% na Alemanha e 11% na Finlândia. A Dinamarca é o país com melhor desempenho no inquérito, com apenas 4% dos inquiridos nacionais a defender que as práticas de suborno e corrupção são generalizadas.
"No último ano e meio, Portugal tem sido fustigado por casos de corrupção. Por isso, os entrevistados terão mais propensão para responder positivamente" a questões relacionadas com corrupção e fraude, afirmou Pedro Cunha, da Ernst & Young, na apresentação dos resultados do inquérito, hoje em Lisboa.
Dos inquiridos em Portugal, 61% consideram que existiu uma distorção de resultados financeiros das empresas e apenas 28% consideram a ética empresarial da sua organização como "muito boa". Contudo, 25% acreditam ter existido uma melhoria nesta matéria na sua empresa, nos últimos dois anos.
Comparado com outros sectores, o sector financeiro destaca-se no estudo como sendo aquele em que a ética está mais salvaguardada, devido sobretudo às exigências impostas pelo regulador, um papel assumido em Portugal pelo Banco de Portugal e CMVM.
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mais votado José16.06.2015
Carlota Lopes17.06.2015
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