Vieira da Silva falava no parlamento, no âmbito das audições na especialidade sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2019.
O número de trabalhadores com salário líquido inferior a 600 euros caiu 12,9% no terceiro trimestre, menos 141 mil, sendo o único escalão de rendimentos onde se verificou uma queda, disse esta segunda-feira o ministro do Trabalho no parlamento.
O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, falava no parlamento, no âmbito das audições na especialidade sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).
Vieira da Silva centrou a sua intervenção inicial no tema do mercado de trabalho, lembrando que, segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o salário médio dos trabalhadores por conta de outrem aumentou 3,5% em termos homólogos no terceiro trimestre, para cerca de 880 euros.
"O peso do emprego tem vindo a crescer em todas as áreas de rendimento excepto naquela com rendimentos mais baixos, onde houve uma significativa diminuição do número de trabalhadores abaixo dos 600 euros mensais, onde houve uma quebra homóloga de 141 mil trabalhadores", destacou o ministro.
Segundo os dados apresentados aos deputados, o número de trabalhadores com salário líquido entre 600 a 900 euros cresceu 8,7% (mais 111,6 mil), enquanto entre 900 a 1.200 euros houve um aumento de 8,2% do número de trabalhadores (mais 41,3 mil), entre 1.200 e 1.800 euros aumentou 9,5% (mais 45,8 mil) e acima de 1.800 euros o crescimento foi de 7,2% (mais 14 mil trabalhadores).
"Esta é provavelmente a informação mais relevante no sentido positivo dos dados sobre emprego e desemprego que foram conhecidos há poucos dias", sublinhou o ministro.
Vieira da Silva disse ainda que os índices da negociação colectiva também continuam a crescer, com um aumento de 10,5% de trabalhadores abrangidos por convenções colectivas nos três primeiros trimestres, para 780.379.
O reforço da capacidade dos serviços do ministério foi outro dos pontos destacados pelo governante, referindo o reforço do orçamento da Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) em 7,9% e do mapa de pessoal em 12,8%.
Já na Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), o ministro adiantou que será concluído o processo de recrutamento de 122 novos inspetores, mais 40%.
Número de trabalhadores com salário inferior a 600 euros caiu 12,9%
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.