Sábado – Pense por si

Despedimentos coletivos aumentam para máximo de 2014

Jornal de Negócios 03 de novembro de 2020 às 08:37

O número de trabalhadores visados por despedimentos coletivos entre janeiro e setembro deste ano já é superior em 50% do que em todo o ano de 2019.

Os despedimentos coletivos estão a aumentar de forma significativa durante a pandemia. Entre janeiro e setembro deste ano, já houve quase 5.400 trabalhadores despedidos em processos de despedimento coletivo, o pior registo desde 2014, último ano da troika em Portugal.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.