O presidente da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, anunciou que o banco público vai vender a participação que detém no cabo-verdiano Banco Comercial do Atlântico, mantendo a posição que detém no banco Interatlântico.
O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou hoje na Cidade da Praia que o banco público vai vender a participação que detém no cabo-verdiano Banco Comercial do Atlântico, mantendo a posição que detém no banco Interatlântico.
Paulo Macedo fez este anúncio em declarações aos jornalistas no final de um encontro com o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva.
Durante o dia de hoje, o presidente executivo da CGD reuniu-se com responsáveis dos dois bancos cabo-verdianos em que o grupo bancário tem participação, Banco Comercial do Atlântico (no qual a CGD tem 59%) e Interatlântico (participação de 71%), com o governador do banco central e com o primeiro-ministro e ministro das Finanças de Cabo Verde.
O processo de venda da CGD no Banco Comercial do Atlântico vai agora iniciar-se, sendo que as autoridades de Cabo Verde terão de aceitar o comprador.
Desde julho que se sabe que a CGD quer reduzir a sua operação em Cabo Verde. Paulo Macedo disse então que o objetivo em relação ao país africano é racionalizar a operação, ficar concentrada num só banco, "mais do que procurar um encaixe significativo".
A redução da operação da CGD fora de Portugal foi acordada em 2017 com a Comissão Europeia como contrapartida da recapitalização do banco público.
Em novembro foi aprovada a venda do Banco Caixa Geral, em Espanha, ao Abanca, e do sul-africano Mercantile Bank ao Capitec Bank Limited.
A venda das filiais da Caixa Geral de Depósitos em Espanha e na África do Sul vai gerar mais-valias de 200 milhões de euros, segundo o banco público.
Caixa vai vender participação no Banco Comercial do Atlântico
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.