A Apple tem de fazer mais para proteger as crianças dos danos causados por uso excessivo de iPhones. Este foi o pedido que dois dos maiores investidores da multinacional fizeram numa carta aberta divulgada hoje.
"Há um consenso em desenvolvimento no mundo, incluindo em Silicon Valley, que as potenciais consequências a longo prazo das novas tecnologias têm de ser contabilizadas e nenhuma empresa pode atribuir a alguém essa responsabilidade", escreveram a Jana Partners e o Sistema de Reforma dos Professores da Califórnia.
As duas instituições detêm em conjunto cerca de 1,6 mil milhões de euros de acções da Apple.
"A Apple pode ter um papel principal ao indicar à indústria que prestar uma atenção especial à saúde e ao desenvolvimento da próxima geração é, ao mesmo tempo, bom para o negócio e a coisa certa a fazer."
O sistema operativo dos iPhones permitem aos pais incluir nos aparelhos restrições de acesso a apps, na partilha da localização e o acesso a determinados conteúdos.
Mas os dois investidores querem mais: os pais deviam poder definir um limite de idade no acesso ao aparelho, bem como implementar as horas do dia em que o aparelho pode ser usado e bloquear as redes sociais.
Sugerem ainda que a Apple crie um comité de especialistas em desenvolvimento infantil que produza um relatório anual e que forneça a informação que possui sobre o assunto aos investigadores.
Os investidores citam na carta vários estudos que apontam para os efeitos negativos das redes sociais e do uso de smartphones por crianças que podem ir dos problemas de atenção na escola até à depressão e até suicídio.
Para poder adicionar esta notícia deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da SÁBADO, efectue o seu registo gratuito.
Ex-tripulantes da Ryanair avançam para tribunal para recuperar 100 mil euros por pessoa
TAP propôs dispensa de 458 pilotos
Marketing Automation certified by E-GOI
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media S.A.
Consulte a Política de Privacidade Cofina.