Todos os balcões tinham dois pisos, pelo menos 500 metros quadrados de área (alguns o dobro) e sofás de couro grenás. O chão era de granito, as alcatifas personalizadas com o logotipo do banco, e havia biombos para criar espaços privados onde os clientes podiam falar com os gestores de conta – cada um tinha o seu. O Millennium bcp, então apenas BCP, nasceu em 1986, virado para as elites: só podia abrir conta quem tivesse pelo menos 400 contos (hoje 7 mil euros). "Para chegar a todos os segmentos era preciso ter muitas sucursais, e como éramos um banco pequeno [abriram com dois balcões], apostámos no segmento médio­-alto", recorda Jardim Gonçalves, fundador e líder histórico da instituição.

A "nova" Bíblia do Marketing

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