Sábado – Pense por si

As histórias desconhecidas dos poderosos Amorim

Ana Taborda , Bruno Faria Lopes 16 de julho de 2020 às 00:00

António, com 92 anos, vai às fábricas de cortiça todos os dias. Os irmãos José e Joaquim ainda gostam de negócios e estão ativos - como a cunhada Fernanda, viúva de Américo, importante a gerir a harmonia familiar entre as irmãs Paula, Marta e Luísa. E há uma nova geração da família mais rica do País quase pronta a entrar em cena.

Todos os anos, no sábado que antecede o Natal, um almoço de família junta os descendentes de Américo Amorim e dos seus sete irmãos em Mozelos, Santa Maria da Feira. O encontro, que reúne cerca de 80 pessoas, tem local fixo: a agora sede da Fundação Albertina Ferreira de Amorim, a casa onde os irmãos nasceram e onde viveu a tia Tina, a única dos oito que não casou - com a morte da mãe, aos 56 anos, e 20 meses depois do pai, aos 55, assumiu o papel de matriarca da família. "Era uma pessoa muito devota e generosa, que dava tudo a toda a gente, não me lembro de ninguém na família que não gostasse dela", conta o sobrinho-neto João Amorim.

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