Nobel da Economia para economistas que estudaram a forma como "as instituições se formam"
Prémio Nobel da Economia para Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson.
O Prémio Nobel da Economia foi atribuído Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson. Daron Acemoglu é o autor de Porque Falham as Nações?.
A Academia Real Sueca para as Ciências considerou que estes economistas desenvolveram estudos que ajudaram a perceber a forma como "as instituições são formadas e como afetam a prosperidade".
Na passada segunda-feira foi atribuído o Nobel de Medicina a Victor Ambros e Gary Ruvkun pela descoberta do microRNA. Na terça-feira o Nobel da Física foi entregue a John J. Hopfield e Geoffrey E. Hinton por trabalho fundamental em tecnologia de redes neurais artificiais de aprendizagem. Na quarta foi a vez de o Nobel da Química ser atribuído a David Baker, Demis Hassabis e John M. Jumper, pelo trabalho desenvolvido com proteínas. Na quinta-feira, o Nobel da Literatura foi atribuído a Han Kang, escritora sul-coreana "pela intensa prosa poética que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana". E sexta-feira o Nobel da Paz foi para a organização japonesa Nihon Hidankyo que representa sobreviventes da bomba atómica de Hiroshima e Nagasaki.
Os laureados com o Nobel recebem um prémio pecuniário de 11 milhões de coroas suecas (aproximadamente 968 mil euros) a dividir entre os premiados.
Os Nobel foram criados pelo inventor sueco Alfred Nobel que deixou em testamento que a sua fortuna devia ser utilizada para financiar "prémios daqueles que, durante o ano anterior, trouxeram mais benefícios à humanidade". O inventor da dinamite morreu em 1895, mas devido a uma disputa legal do seu testamento, os prémios só começaram a ser atribuídos em 1901. A curadoria dos prémios está a cargo de instituições suecas, exceto o Nobel da Paz que é decidido pelo parlamento norueguês.
No ano passado, este prémio – o único que não é financiado pela fundação Nobel mas, sim, por um donativo do banco central sueco – foi entregue a Claudia Goldin, investigadora ligada a Harvard que se dedicou a estudar a interligação entre a participação feminina no mercado de trabalho (e as respetivas remunerações) e as várias fases de progresso económico e social.
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