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Isabel Camarinha, a funcionária sindical que chegou a secretária- geral da CGTP

15 de fevereiro de 2020 às 13:32

Eleita na última madrugada com 115 votos favoráveis, 25 votos brancos e um nulo, a sindical aposta no coletivo para continuar a desenvolver o projeto sindical da central sindical.

Isabel Camarinha, de 59 anos, foi funcionária sindical e tornou-se na primeira secretária-geral da CGTP, após um percurso sindical de quase 30 anos no Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços.

Eleita na última madrugada, no Seixal, pelo novo Conselho Nacional da Intersindical, com 115 votos favoráveis, 25 votos brancos e um nulo, a sindical aposta no coletivo para continuar a desenvolver o projeto sindical da central sindical.

Isabel Camarinha considerou uma honra ser a primeira mulher secretária-geral da CTGP, numa altura em que a participação das mulheres tem vindo a aumentar no mundo do trabalho e no movimento sindical.

A sindicalista trabalhou como técnica administrativa no Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL), entre 1991 e 2009.

É dirigente sindical desde 1991, tendo integrado a direção do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritório e Serviços de Lisboa (CESL) e posteriormente a direção do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritório e Serviços de Portugal (CESP), desde a sua criação, há 22 anos, mas sem ser a tempo inteiro.

Dedicou-se exclusivamente à atividade sindical em 2009, enquanto responsável pela direção distrital de Lisboa do CESP e Integrou a direção da União de Sindicatos de Lisboa (USL) e a sua Comissão Executiva, entre 2009 e 2016.

Em 2016 foi eleita presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) e coordenadora da Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços (FEPCES).

Integrou a Comissão Executiva e o Conselho Nacional da Inter há quatro anos, por inerência de funções.

O antecessor de Isabel Camarinha na liderança do CESP e no executivo da CGTP, Manuel Guerreiro, disse à Lusa que a sindicalista é uma pessoa de posições firmes, mas que valoriza muito as opiniões do coletivo.

Para o ex-sindicalista, o nome de Isabel Camarinha era a proposta "mais consensual e com menos oposição" para substituir Arménio Carlos na liderança da CGTP.

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