Goldman Sachs responde às 95 horas semanais: "Vamos reforçar a regra dos sábados livres"
Relatório sobre condições de analistas juniores revela que no banco de investimento se chega a trabalhar 95 horas semanais. E funcionários mais jovens sentem que as suas relações familiares e de amizade foram prejudicadas pelo trabalho.
O CEO do Goldman Sachs respondeu ao relatório em que é denunciado que os analistas juniores trabalham 95 horas semanais e pedem para trabalhar apenas 82. David Solomon garantiu, citado pelaCNN, que o banco vai reforçar a sua regra "de sábados livres".
"É algo que a nossa equipa de liderança e eu levamos muito a sério", referiu David Solomon, numa mensagem de voz enviada aos funcionários no domingo.
A liderança do banco garante assim que pretende que os seus membros mais jovens estejam fora do banco das 21h de sexta-feira até às 9h de domingo.
Numinquérito interno, um grupo de 13 trabalhadores no primeiro ano de empresa descreveram uma realidade laboral muito pouco lisonjeira para o Goldman Sachs. Ainda que Wall Street e a banca de investimento sejam conhecidas por longas horas de trabalho, o que aqui foi descrito ultrapassa essa pressão.
"O meu corpo dói-me a toda a hora e mentalmente estou num local muito negro", escreveu um dos analistas.
Outro escreveu: "Não vim para este trabalho à espera de um horário das 9h às 17h, mas também não esperava um das 9h às 5h da manhã."
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