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Volume de novos créditos à habitação atinge máximo desde Julho de 2010 

08 de maio de 2018 às 15:40

Créditos foram concedidos a uma taxa de juro média de 1,49%.

O volume de novos créditos a particulares para habitação atingiu em Março o máximo desde Julho de 2010, somando 876 milhões de euros, a uma taxa de juro média de 1,49%, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).

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Foto: Savills / Rightmove
Foto: D.R.

Em Fevereiro, o volume de novas operações para compra de casa tinha sido de 676 milhões de euros e a taxa de juro média tinha-se fixado nos 1,46%.

Segundo a nota de informação estatística do banco central, no crédito ao consumo e para outros fins as taxas de juro médias foram, respectivamente, de 7,27% e 3,57%, tendo os volumes de novas operações totalizado, respectivamente, 423 e 273 milhões de euros.

Em Março, taxa de juro média dos novos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras diminuiu dez pontos base face a Fevereiro, para 2,41%.

De acordo com o BdP, esta descida "reflectiu a diminuição em dez pontos base da taxa de juro das operações abaixo de um milhão de euros para 2,80% e também um maior peso das operações acima de um milhão de euros, que apresentaram uma taxa de juro média inferior (1,86%)".

Em março, a taxa de juro média dos novos depósitos, até um ano, de sociedades não financeiras fixou-se em 0,14%, subindo dois pontos percentuais face ao mês anterior.

No caso dos particulares, o valor médio da taxa de juro dos novos depósitos até um ano desceu um ponto base, fixando-se em 0,16%.

Custos de construção de habitação nova continuam a crescer 1,5%
Os custos de construção de habitação nova mantiveram em Março uma variação homóloga de 1,5%, enquanto os preços de manutenção e reparação regular da habitação aceleraram para 2,3%, divulgou hoje o INE.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a variação do índice de custos de construção de habitação nova resultou de uma variação homóloga de 2,1% do índice referente ao custo de mão-de-obra, 0,1 pontos percentuais (p.p.) abaixo do mês precedente, enquanto os preços dos materiais variaram 0,8%, 0,1 p.p. acima de Fevereiro.

Em Março, as variações homólogas dos índices para apartamentos e moradias fixaram-se em 1,6% e 1,5%, respectivamente.

No que se refere à evolução do índice de preços de manutenção e reparação regular da habitação, resultou da variação homóloga de 1,3% da componente dos produtos (0,3% em Fevereiro) e de 2,5% da componente serviços (mais 0,4 p.p. em relação ao mês anterior).

Por regiões NUTS II, o índice de preços de manutenção e reparação regular da habitação apresentou em Março na Área Metropolitana de Lisboa uma taxa de variação homóloga de 3,5%, superior às observadas para o conjunto das regiões do Continente (2,3%).

Segundo o INE, todas as outras regiões apresentaram taxas de variação abaixo da média do Continente, tendo o Algarve e Alentejo registado as únicas descidas face ao mesmo mês do ano anterior (-0,2% e -0,1%, respectivamente).

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