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Pinto da Costa: alianças, guerras e suspeitas de corrupção

Tiago Carrasco 18 de fevereiro de 2025 às 23:00

Acusado de ser defendido por bandidos e de comprar árbitros com prostitutas, nunca foi condenado. Foram muitas as polémicas do antigo líder dos dragões.

Portugal parou a 3 de dezembro de 2004, quando Pinto da Costa chegou ao tribunal de Gondomar para prestar declarações no âmbito do processo Apito Dourado, em que era suspeito de corromper árbitros e dirigentes desportivos em benefício do FC Porto. Surgiu escoltado por Fernando Madureira e outros membros da claque Super Dragões (SD), entre os quais Bruno Pidá, que poucos anos depois seria condenado por homicídio: “Essa imagem reflete a impunidade que se sentia na cidade do Porto em relação a uma guarda pretoriana que protegia a direção do FC Porto e o seu presidente”, diz à SÁBADO Vítor Serpa, ex-diretor do jornal A Bola. “Usaram a violência ao longo de décadas sem serem castigados por isso. Algo a que não era alheio o facto de consagrados juízes do Tribunal da Relação integrarem as comitivas habituais do FC Porto.”

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