Kllishina, de 25 anos, foi inicialmente autorizada a participar porque está a residir na Florida, nos Estados Unidos, desde 2013
O ministro dos Desportos da Rússia, Vitali Mutko, classificou hoje de "desumana" a decisão da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) de excluir dos Jogos Olímpicos Darya Klishina, única atleta russa autorizada inicialmente a competir no Rio2016.
A IAAF afastou todo o atletismo russo na sequência da publicação de um relatório que divulgou a existência de um sistema de doping organizado na Rússia, alegadamente patrocinado pelo Estado.
Klishina, de 25 anos, foi inicialmente autorizada a participar porque está a residir na Florida, nos Estados Unidos, desde 2013, e a IAAF presumia que estava à margem do sistema de dopagem denunciado.
"Não sei como classificar isto nem como se pode agir desta forma. Esta decisão é desumana. Ultrapassa todos os limites", disse Mutko à agência R-Sport.
No sábado, a IAAF justificou esta exclusão por "uma nova informação" que recebeu e que foi partilhada com Darya Klishina.
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) indicou que recebeu um recurso de Klishina a contestar a exclusão de última hora decretada pela IAAF, que interditou a participação dos 68 russos selecionados, com exceção desta atleta do salto em comprimento.
"Se excluíram toda a selecção [de atletismo], podiam tê-la excluído também. Deram-lhe esperanças e a oportunidade de competir, mas agora...", referiu ainda o ministro dos Desportos.
Para Mustko, esta decisão da IAAF é mais um exemplo da "campanha de desprestígio lançada contra o desporto russo".
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.