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Entrevista: "Os engenheiros da Ferrari diziam: 'Tu é que devias estar na F1'"

Maria Espírito Santo 27 de novembro de 2016 às 08:00

Na Hungria, a 25 de Setembro, ficou em 3º lugar no DTM, campeonato que vai deixar para se dedicar à Fórmula E. O piloto fala na desilusão de não entrar na Fórmula 1, mas continua a acreditar que vai ser campeão do mundo

Passava as aulas à espera do toque de saída para vestir o fato e ir para a pista. Começou nos karts, com os irmãos, tinha 7 anos: pouco depois já conquistava campeonatos nacionais e internacionais. Aos 20 anos estava na Red Bull Junior Team e era apontado como a promessa portuguesa da Fórmula 1 - mas em 2013 o seu lugar foi para o russo Daniil Kvyat. Foi pressão económica e política (que chegou através de Vladimir Putin, acreditam António e o irmão Duarte, também automobilista), já que no ano a seguir aí acontecia um Grande Prémio. Vai deixar o DTM (onde a 25 de Setembro chegou ao pódio, na Hungria) para se dedicar à Fórmula E (campeonato de carros eléctricos). António Félix da Costa, de 25 anos, fala da ambição de ser campeão do mundo (na Fórmula E e no WEC), de como Vettel o quis levar para a Ferrari e da rotina antes das provas: saltar à corda, correr e ouvir música.

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