"Ainda estamos à espera da versão final do parecer da DGS mas, em princípio, o limite máximo deve situar-se nos 27.500 lugares", revelou o administrador do Autódromo do Algarve.
A lotação máxima permitida no Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, no próximo fim de semana, deverá ser reduzida para 27.500 lugares, disse hoje à Lusa o administrador do Autódromo Internacional do Algarve, Paulo Pinheiro.
"Ainda estamos à espera da versão final do parecer da DGS [Direção-Geral da Saúde] mas, em princípio, o limite máximo deve situar-se nos 27.500 lugares", revelou Paulo Pinheiro.
Inicialmente, foram colocados à venda cerca de 46.000 bilhetes, mas, face à evolução da pandemia de covid-19 nas últimas semanas, esse número deverá ser substancialmente reduzido.
"O documento deve chegar-nos esta segunda-feira", adiantou o administrador do autódromo algarvio.
Certo é que os bilhetes de peão "não vão ser permitidos", pelo que esses lugares serão distribuídos por outras bancadas.
No entanto, Paulo Pinheiro revelou que se têm verificado "várias desistências" de adeptos do estrangeiro "que, ou não conseguiram viagem, ou estão com receio" de assistir à corrida.
Por isso, "em princípio, dará para acomodar" todos os adeptos portugueses que compraram bilhete, observou o responsável.
Na sexta-feira, a DGS tinha informado que estava a rever a autorização para a presença de público em eventos desportivos, em especial nos grandes prémios de Portugal de Fórmula 1 e MotoGP, admitindo a sua redução.
Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, tinha advertido que "a situação é preocupante", o que leva a autoridade de saúde a agir de forma "muito cautelosa", adiantando que a presença de espetadores em espetáculos desportivos "está a ser equacionada conforme a zona, com a redução que terá de existir".
Portugal contabiliza pelo menos 2.181 mortos associados à covid-19 em 99.911 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1 será a 12.ª corrida do Campeonato do Mundo de 2020 e disputa-se entre sexta-feira e domingo, no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.
Covid-19: GP de Portugal de F1 deverá ser reduzido a 27.500 espetadores
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A desinformação não é apenas um fenómeno “externo”: a nossa própria memória também é vulnerável, sujeita a distorções, esquecimentos, invenções de detalhes e reconstruções do passado.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.