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Balbúrdia (e mudanças) no futebol com a Covid-19

Carlos Torres
Carlos Torres 09 de maio de 2020 às 20:15

À medida que os campeonatos terminam de forma abrupta, em Portugal e em vários países da Europa, sucedem-se as queixas dos clubes que se sentem injustiçados por não poderem acabar a época. Veja as principais polémicas, do Olhanense ao Antuérpia

Foi uma festa estranha: jogadores no relvado, com garrafas de champanhe e telemóveis, mas longe uns dos outros, e o estádio da Choupana com as bancadas completamente vazias. Foi assim que o Nacional da Madeira celebrou a subida à I Liga na passada terça-feira, dia 5 de maio – embora depois tenha havido abraços e selfies em conjunto no relvado e mais tarde  adeptos a sair à rua no Funchal, a buzinar e pendurados nas janelas dos carros. Ainda assim, foi  estranho porque não houve multidões e também porque aconteceu numa altura em que ainda faltavam 10 jogos para acabar a época: 10 jogos que já não se vão disputar porque Governo e entidades desportivas e de saúde consideraram que devido à pandemia de Covid-19 não havia condições de segurança para que a prova decorresse até ao fim, ao contrário do que vai acontecer na I Liga, que deverá ser retomada a 30 de maio.

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