Sábado – Pense por si

A infância pobre e desconhecida de Cristiano Ronaldo

Tânia Pereirinha 05 de fevereiro de 2015 às 08:14

Do Andorinha ao Nacional, e daí ao Sporting, em Lisboa: recorde o trajecto do craque

Era uma vergonha aparecer no Sporting com a roupa velha e remendada que costumava usar. Por isso, na véspera da viagem para Lisboa, a mãe e as duas irmãs de Cristiano Ronaldo foram ao Funchal para lhe comprarem um conjunto completo: sapatos, calças e camisa. Dolores Aveiro queria que o filho causasse boa impressão. E que no continente, longe da Madeira, não fosse discriminado por via de uma família tão pobre. Ronaldo quase não tinha brinquedos (só uma bola de futebol e alguns carrinhos), vivia numa casa de blocos de madeira e tijolo sem pintura, com um telhado de zinco e as paredes cobertas de chapas de metal para tapar os buracos por onde entrava a chuva e o frio no Inverno. Os treinadores do Nacional, o clube onde jogava, até já tinham exigido falar com os pais porque estavam preocupados com a sua saúde. Diziam que ele se alimentava mal e que um rapaz de 11 anos ser assim tão magro não era "normal" ou "de família", como o pai, Dinis, tinha sugerido. No fim dos treinos, davam-lhe sanduíches ou pratos de sopa antes de o mandarem para casa.

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