Novak Djokovic: "Nunca fui contra a vacinação" da covid-19
"É o preço que estou disposto a pagar", diz o tenista de 34 anos sobre o sacrifício de recordes, que mantém a mente aberta sobre vacinar-se no futuro.
Novak Djokovic diz que não se opõe à vacinação contra a covid-19, mas que irá faltar a torneios do Grand Slam se for obrigado a vacinar-se.
O tenista de 34 anos, que não é vacinado contra a covid-19, foi deportado da Austrália depois de onze dias no país que envolveram dois cancelamentos, ações judiciais e cinco noites num hotel onde são colocados requerentes de asilo.
"Sim, é o preço que estou disposto a pagar", afirmou o desportista à televisão britânica BBC, acrescentando que não sabia que não seria capaz de viajar até à maioria dos torneios mundiais por não ser vacinado.
Na próxima semana, Djokovic vai voltar à competição pela primeira vez desde que foi deportado antes do Open da Austrália.
Caso tivesse vencido pela décima vez, teria chegado a um recorde de 21 títulos. Quem acabou por ganhar foi Rafa Nadal.
Djokovic diz estar pronto a sacrificar o recorde pela "liberdade de escolha", mas mantém uma mente aberta sobre tomar a vacina no futuro.
"Nunca fui contra a vacinação", frisa, acrescentando ter tomado vacinas quando era criança. "Mas sempre apoiei a liberdade de escolher o que pomos no corpo. Compreendo que globalmente, toda a gente está a tentar esforçar-se para lidar com este vírus e ver, espero, o fim desta pandemia."
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