Federação Espanhola de Futebol despede secretário-geral
Saída foi condição apresentada pelas jogadoras da seleção feminina para travar boicote.
A Federação Espanhola de Futebol (RFEF) despediu Andreu Camps, o seu secretário-geral, depois de ter chegado a acordo com as jogadoras da seleção feminina de futebol que ameaçavam boicotar a equipa.
O protesto já terminou, depois de a RFEF e as jogadoras terem reunido até à madrugada de quarta-feira. Após um encontro de sete horas, a RFEF comprometeu-se a fazer "mudanças profundas e imediatas".
A reunião contou com as jogadoras, com membros da RFEF, com representantes do Conselho Nacional do Desporto e do sindicato FUTPRO.
Entre seis e nove membros da Federação serão demitidos ou convidados a sair, segundo a agência Reuters.
As jogadoras tinham prometido não voltar a representar Espanha a não ser que houvesse mais mudanças na federação além da saída do presidente Luis Rubiales, que beijou a jogadora Jenni Hermoso sem consentimento nos festejos do título mundial.
Duas jogadoras convocadas para a Liga das Nações, Mapi Leon e Patri Gujiarro, consideraram que não se sentiam prontas para voltar e querem ver "um processo" de mudança. Ambas estiveram envolvidas numa revolta das jogadoras antes do Mundial.
Montse Tome, a nova selecionadora, chamou 20 das jogadoras que estavam a boicotar a equipa. Jenni Hermoso não foi convocada, e questionou oporquê.
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