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Úteros artificiais para bebés

Susana Lúcio
Susana Lúcio 08 de outubro de 2023 às 18:00

Empresa biomédica criou tecnologia que visa imitar as funções da placenta, para prematuros que nascem às 23 semanas. Já foi testado com êxito em cordeiros.

Parece ficção científica e, por agora, ainda é: recipientes com líquido amniótico para colocar bebés que nascem às 23 semanas de gestação, para se poderem desenvolver como fariam no útero materno. A tecnologia já existe. A empresa norte-americana Vitara Biomedical desenvolveu um útero artificial que inclui um saco de plástico com tubos que entregam líquido amniótico, oxigénio e medicamentos através dos vasos sanguíneos do cordão umbilical. Já usou o útero com êxito em cordeiros e quer avançar com ensaios clínicos com bebés. “A ideia de desenvolver úteros artificiais é precisamente oferecer uma alternativa mais fisiológica e menos traumática, com a expectativa de que isso seja mais vantajoso para os prematuros extremos do que o tratamento atual”, explica a médica obstetra Mariana Torres.

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