"Portugal já foi um país de malária", lembra investigadora. Em 2018 a malária atingiu 228 milhões de pessoas em todo o mundo e causou 405 mil mortes.
Uma investigadora da Universidade do Minho (UMinho) está a desenvolver uma investigação para "reduzir os casos de morte por malária", que passa pela "descoberta e validação de fatores moleculares", desenvolvimento de novos fármacos e dispositivos de diagnósticos.
Em comunicado, a UMinho explica hoje que o projeto está ser conduzido por uma investigadora do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS) da Escola de Medicina, Isabel Veiga, e que tem ênfase no estudo da "espécie mais mortífera" do parasita que causa aquela doença - o Plasmodium falciparu.
Realçando que em 2018 a malária atingiu 228 milhões de pessoas em todo o mundo e causou 405 mil mortes, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a UMinho refere que, em Portugal, são registados cerca de 200 casos "importados" por portugueses que estiveram em trabalho nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
"O meu objetivo é poder contribuir para a redução do número de casos de morte por malária, em todo o mundo", afirma Isabel Veiga.
Os estudos desenvolvidos, explica a UMinho, "com ênfase na espécie mais mortífera Plasmodium falciparum", vão desde a descoberta e validação de fatores moleculares que levam à falência terapêutica, desenvolvimento de novos fármacos e, até mesmo, ao desenvolvimento de dispositivos diagnósticos para a doença.
"É importante realçar que os números têm vindo a diminuir desde as últimas duas décadas, com mais de um milhão de mortes reportadas no ano 2000. Este decréscimo, muito encorajador, deveu-se, entre outras medidas, ao uso da combinação terapêutica baseada na substância artemisinina", refere a investigadora que se dedica ao estudo da malária há 16 anos.
"No entanto, é também de salientar que a presente realidade de resistência, reportada em 2008, à composição atualmente utilizada pode estar a refletir-se no número de casos que temos atualmente, e que tem vindo a manter-se, desde 2015", continua.
Isabel Veiga lembra que "Portugal já foi um país de malária" e que, apesar de, atualmente, se tratar de uma doença de países tropicais e subtropicais, é de declaração obrigatória".
"A malária torna-se assim uma doença com relevância de estudo para o nosso país. Em colaboração com alguns hospitais do Norte, tenho vindo a desenvolver um estudo de marcadores moleculares de resistência dos casos importados", explica Isabel Veiga.
A malária é uma doença provocada por protozoários do género Plasmodium, transmitido através da picada do mosquito (género Anopheles). Uma vez no ser humano, os parasitas vão primeiramente multiplicar-se no fígado, passando posteriormente a infetar os glóbulos vermelhos do sangue.
Além de febre, os sintomas da malária são variáveis, sendo os casos mais graves, inclusive morte, causados pela espécie Plasmodium falciparum.
UMinho investiga novos fármacos e dispositivos para reduzir mortes por malária
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