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Epidemia de peste bubónica mata em Madagáscar

A Organização Mundial da Saúde disse hoje estar muito preocupada que a epidemia de peste em Madagáscar se espalhe por todo o país, embora o nível de risco se mantenha baixo a nível internacional

A Organização Mundial da Saúde disse hoje estar muito preocupada que a epidemia de peste em Madagáscar se espalhe por todo o país, embora o nível de risco se mantenha moderado a nível regional e baixo a nível internacional.

"O risco de propagação é elevado a nível nacional, moderado a nível regional, devido aos voos frequentes para as ilhas vizinhas do Oceano Índico, e baixo a nível internacional", disse numa conferência de imprensa em Genebra o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier.

De acordo com a OMS, a praga reaparece todos os anos em Madagáscar, entre Setembro e Abril, e no início da temporada deste ano já afecta as áreas urbanas do país desde Agosto.

"Contrariamente às epidemias anteriores, esta afecta as grandes áreas urbanas, incluindo a capital e as cidades portuárias", o que aumenta o risco de transmissão, afirmou Christian Lindmeier.

Segundo o porta-voz, esta forma de praga é "altamente transmissível" e pode "causar a morte na ausência de tratamento".

A epidemia deste ano já provocou uma morte, a 28 de Agosto. A vítima contraiu a doença em Ankazobe e morreu num táxi em Moramanga.

De acordo com um balanço da OMS, entre 1 de Agosto e 1 de Outubro foram registadas 24 mortes e 133 casos. Das vítimas mortais, 17 são casos de peste pulmonar e sete correspondem a peste bubónica.

Por ano, em Madagáscar são geralmente registados 400 casos, principalmente de peste bubónica.

A OMS não aplicou restrições a viagens ou ao comércio com Madagáscar, uma vez que o risco de propagação a nível internacional é baixo.

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