Um estudo sobre a saliva humana valeu, esta quinta-feira, o Ig Nobel da Química a três investigadores portugueses. Este é um prémio em jeito de paródia aos galardões atribuídos pela academia sueca, em que os vencedores não são necessariamente os que mais contribuíram para uma dada área da Ciência mas sim as investigações mais engraçadas, imaginativas e improváveis no âmbito científico.
Com a pesquisa, Paula Romão, Adília Alarcão e César Viana descobriram que "o uso de saliva humana para limpar superfícies sujas tem sido uma prática intuitiva para muitas gerações".
Através de técnicas cromatográficas, os cientistas demonstraram que a alfa-amilase é a principal responsável pelo poder de limpeza da saliva humana e que preparações obtidas através de pão e microorganismos foram testadas como substitutos da saliva.
Os líderes da investigação não estiveram presentes na entrega de prémios mas enviaram um vídeo a agradecer à comissão organizadora. Paula Romão indicou a saliva como "bastante eficiente na limpeza de superfícies sujas como de pintura, escultura ou madeira" mas aconselhou a não utilizá-la nas bancadas da cozinha.
Para os cientistas, "este estudo é um exemplo maravilhoso de como a ciência vem suportar práticas tradicionais". O artigo "Saliva humana como agente de limpeza de superfícies sujas" foi publicado na revista científiica Studies in Conservation.
A lista completa dos prémios atribuídos pode ser consultada na revista Annals of Improbable Research.
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Paula Romão, Adília Alarcão e César Viana descobriram que "o uso de saliva humana para limpar superfícies sujas tem sido uma prática intuitiva para muitas gerações".
Um estudo sobre a saliva humana valeu, esta quinta-feira, o Ig Nobel da Química a três investigadores portugueses. Este é um prémio em jeito de paródia aos galardões atribuídos pela academia sueca, em que os vencedores não são necessariamente os que mais contribuíram para uma dada área da Ciência mas sim as investigações mais engraçadas, imaginativas e improváveis no âmbito científico.
Com a pesquisa, Paula Romão, Adília Alarcão e César Viana descobriram que "o uso de saliva humana para limpar superfícies sujas tem sido uma prática intuitiva para muitas gerações".
Através de técnicas cromatográficas, os cientistas demonstraram que a alfa-amilase é a principal responsável pelo poder de limpeza da saliva humana e que preparações obtidas através de pão e microorganismos foram testadas como substitutos da saliva.
Os líderes da investigação não estiveram presentes na entrega de prémios mas enviaram um vídeo a agradecer à comissão organizadora. Paula Romão indicou a saliva como "bastante eficiente na limpeza de superfícies sujas como de pintura, escultura ou madeira" mas aconselhou a não utilizá-la nas bancadas da cozinha.
Para os cientistas, "este estudo é um exemplo maravilhoso de como a ciência vem suportar práticas tradicionais". O artigo "Saliva humana como agente de limpeza de superfícies sujas" foi publicado na revista científiica Studies in Conservation.
A lista completa dos prémios atribuídos pode ser consultada na revista Annals of Improbable Research.
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